segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Mais uma menina que gosta de moda



Epa, primeira matéria de moda aqui no blog! Essa matéria me deu um tantinho de trabalho em sua concepção. Eu não queria ficar no lugar comum e escrever sobre alguma tendência que está tomando de conta das passarelas internacionais ou qualquer coisa que soasse pré-fabricada. Adoro comentar sobre tendências, mas esse blog é um bebê ainda, não acho que esse seria o melhor jeito de inaugurar a seção do moda.

E qual seria o melhor jeito? Contando como foi a minha relação com a moda!


Não me recordo de, quando criança, ter um interesse diferenciado por roupas e figurinos. Mas eu gostava de folhear as revistas de costura da minha mãe, achando tudo muito bonito. Pode-se dizer que meu gosto por esse mundo tenha nascido aí.

Aos meus 11, 12 anos, fui me descobrindo cada vez mais fascinada pela arte que via nas passarelas e se desdobrava até chegar às vitrines das lojas. Comecei a acompanhar desfiles e a pesquisar sobre moda. Entretanto, eu não sabia exatamente como aplicar aquilo que eu via no meu cotidiano.

Fui amadurecendo, procurando aprofundar o que sabia sobre a história do vestuário com o passar dos séculos, lendo mais acerca da trajetória de grifes renomadas. Mas tive que interromper um pouco essa minha sede por moda quando as coisas no ensino médio começaram a complicar. O estudo precisava ser minha prioridade e, tendo reprovado no 2º ano, eu via na aprovação no vestibular uma oportunidade para me redimir.


Então, eu passei. Finalmente, a tão almejada universidade. Com uma liberdade maior, pude organizar meu tempo e voltar a acompanhar moda. Com menos afinco, porque a universidade é uma etapa que exige foco e maturidade para se dedicar aos estudos da maneira correta. Todavia, o acesso estava muito mais fácil. O Instagram se tornou uma ferramenta inusitada, que me mantinha atualizada sobre o que estava acontecendo. Seguir as arrobas de revistas renomadas me permitiam ter acesso fácil às últimas novidades, e nada poderia ser melhor do que isso.


Outra coisa que veio com a universidade foi a ausência de uniforme. Dividida entre o êxtase de me vestir da forma que eu bem quisesse e a agonia de ter de gastar minhas roupas só para ir à aula, procurei estabelecer um meio-termo – vou para a universidade com roupas mais effortless e tento acrescentar um toque diferenciado, que sirva para expressar essa relação mais íntima que tenho com o mundo fashion.

Apesar de tudo, meu estilo é uma coisa um tanto complicada de se definir. Eu nunca tive nada exatamente fixo, porque diversas coisas me atraem no âmbito da vestimenta. Já tive minha fase meio rocker, shorts rasgados e camisetas de banda imperando no meu guardarroupa. Já quis ser extremamente girly, usando tiaras, saias rodadas e vestidos. Passeei pelo esportivo e pelo normcore, com uma paleta de cores básicas e traços simplistas predominando nos meus cabides. Tudo isso acabou servindo para me lembrar de algo fundamental.


Moda é para se divertir, para se expressar! Ela não te limita, mas aumenta teus horizontes, abrindo portas para as mais diversas loucuras!

Você pode ter um estilo bem definido? Pode sim, afinal, roupas são uma forma de se apresentar ao mundo, e não há nada de errado em querer passar uma dada imagem, quer você seja preppy e certinha ou uma mulher de alma rocker. Você pode não ter UM estilo? Também! Brincar com elementos diferentes e saber transitar entre diversas vertentes de moda é algo extremamente inteligente e interessante.

O que mais importa, no fim das contas, é você saber do que gosta e usar a seu favor. Gostar de diversas coisas não é errado, pelo contrário. Só é preciso tomar cuidado para não se tornar uma seguidora de tendências vazia. Uma coisa é pegar elementos interessantes de cada temporada e adaptar à sua personalidade, outra completamente diferente é mudar o guardarroupa a cada tendência que surgir. Cuidado para não ser uma dessas!


sexta-feira, 28 de agosto de 2015

L'essentiel est invisible pour les yeux

Follow my blog with Bloglovin


Lançado no 68º Festival de Cannes, O Pequeno Príncipe é uma animação francesa inspirada no livro homônimo de Saint-Exupéry e dirigida por Mark Osborne, com trilha sonora por Richard Harvey e Hans Zimmer (sim, ele mesmo, o gênio por trás de Lion King, Gladiator, Interstellar e muitas outras trilhas consagradas). O filme estreou aqui no Brasil no dia 20 de agosto e, surpreendentemente, nos cinemas teresinenses. Em seu idioma original.

Esse era meu maior temor. Fui assistir ao filme anteontem, na única seção legendada que foi disponibilizada. Quando vi algumas palavras em inglês, já estava perdendo as esperanças. Não me levem a mal, amo a língua inglesa e sei que animação é dublada de um jeito ou de outro. Porém, estando eu no segundo semestre do francês, queria muito poder exercitar e adaptar minha audição ao francês. Felizmente, lá estava a garotinha e sua mãe falando sobre como c’était important étudier à l’Academie Werth.


Garotinha? Sim, porque o filme não é uma adaptação literal da história. Ele começa mostrando a vida de uma menina e sua mãe, que instruía a filha a dar todos os seus esforços em prol de conseguir uma vaga na Academie Werth, uma escola bastante renomada. Porém, na entrevista com a escola, as coisas dão errado e elas tentam o plano B – conseguir uma casa perto do colégio e manter um rigoroso projeto de vida, que inclui estudos esgotantes, para fazer com que ela seja impreterivelmente aceita na Academie Werth.

A mãe da menininha encontra uma casa que cabe no orçamento dela, próxima a escola – supostamente ideal. Entretanto, o vizinho é um doido varrido, com uma casa exótica e hábitos mais esquisitos ainda.

A convivência inicialmente hostil entre a menina e o senhor que é seu vizinho vai se atenuando quando a garota dá atenção ao aviãozinho que ele havia mandado. Aviãozinho este com a história do Pequeno Príncipe. E é aí que começa a narrativa da obra, que é retomada em diversos momentos do filme. Feita em stop motion, a animação com o conteúdo do livro é encantadora, daquelas de fazer awwwwn o tempo todo.


Não vou contar muito mais, senão acabo contando o filme todo! Entretanto, preciso ressaltar que a animação conseguiu reacender a magia que o livro costumava exercer em mim. Eu tinha perdido o gosto pela história, achando um pouco água com açúcar. Ou melhor, eu tinha esquecido. Mas a carga de ingenuidade presente na obra é que a torna tão singela e encantadora, não importa a idade do leitor. E o filme consegue transmitir essa atmosfera.


É bem verdade que, parando para analisar de forma mais crítica, há alguns pontos um tanto perdidos e que poderiam ser melhor trabalhados. Todavia, é algo menor diante da emoção que o longa nos proporciona. Ainda que com uma abordagem diferente daqueles que esperavam uma adaptação ao pé da letra, ele não deixa de reforçar a mensagem do quão importante é a imaginação, e nos lembra de algo essencial – de que não podemos esquecer.



quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Evergreen



Sim, ontem teve ensaio fotográfico, teve muito ensaio fotográfico! Fazia um tempinho que eu tinha chamado a Beatriz Vale (@biavfr no Instagram) para tirar umas fotos comigo. Aí nós chamamos a Geórgia e inventamos de fazer esse ensaio como uma temática de imersão na natureza. As roupas brancas foram escolhidas para passar ideia de neutralidade, de calma. O local do ensaio foi a Praça Principal do Saci.

Apesar dos contratempos iniciais que tivemos, conseguimos chegar no Saci na melhor hora possível (conseguimos aproveitar a tal da golden hour)! Lá foi bem tranquilo, haviam várias pessoas caminhando, fazendo exercício. As fotos ficaram incríveis!

(Clique nas imagens para elas ficarem maiores)



















Eu sou muito grata às meninas por terem se disponibilizado e serem tanto modelos quanto fotógrafas maravilhosas! Já quero o próximo ensaio!


segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Começando!

Resumindo uma longa história: Valéria. 19 anos. Perdida entre as jurisprudências e as tendências de moda, somewhere in between. Garimpar músicas, ler livros das mais diversas sortes, estudar, trabalhar, estudar. Uma xícara de café, por favor. Tou de dieta, mas esse brownie tá com uma cara tão gostosa!

Historinhas à parte, minha trajetória no mundo blogger sempre foi uma montanha russa. Eu já fiz uns quatro blogs, se não me engano, mas nenhum deles vingou. Eu me empolgava com a ideia, fazia alguns posts e depois abandonava. Era uma bagunça só!

Mas agora resolvi me desafiar mais uma vez. E vai ser um baita desafio, considerando que estou muito mais ocupada do que antes. Porém estou mais certa sobre o que quero escrever, ou melhor, não estou certa. Meus antigos blogs sempre tinham alguma temática específica. Dessa vez, não vou me limitar.

Vou escrever sobre coisas que gosto. Não vou colocar uma cerquinha e dizer: esse é um blog de moda e beleza. Vai que eu quero escrever sobre música? Ou sobre algum DIY legal que eu vi e tenho que compartilhar com os outros?

Eu espero que vocês gostem e me acompanhem nesse novo (velho) caminho que eu pretendo trilhar. 

Para saber mais, vá para a seção Sobre ou clique aqui.