quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Lela na cozinha: Fondue fit!


Oi, pessoal! Seguinte, com essa minha mudança de hábitos alimentares que eu fiz (e com a empregada de férias), eu andei me arriscando na cozinha. E é o máximo! Você sabe exatamente o que tá comendo, como aquilo foi feito, se aquilo tá saudável... O que me parece bem melhor à longo prazo do que comer seja lá o que tem nesses fast foods.

Enfim, mas eu resolvi compartilhar hoje um lanchinho que eu fiz e tava uma delícia. Melhor cheat meal*, e ainda era cheat meal saudável kkkkk Foi um fondue de frutas com uma calda de chocolate cuja receita vi no blog da Camila Serakides, o Miss Fit. Ok, agora chega de enrolação, vamos para a receitinha!


Ingredientes
- Frutas de sua preferência (eu escolhi banana, maçã e uva)
- 1 colher de achocolatado light ou cacau em pó
- ½ xícara de leite desnatado (pode ser sem lactose)
- 1 colher de Maizena
- 1 colher de adoçante culinário ou açúcar mascavo ou demerara

Modo de Preparo
Encaixe as frutas no palito, fazendo espetinhos com elas da forma como preferir. Para preparar a calda, misture o achocolatado, o leite, a maisena e o açúcar/adoçante (usei açúcar mascavo mesmo) e cozinha em fogo baixo por 5 minutos ou até a calda engrossar. Coloque em uma tigela (ou em uma xícara, que nem eu fiz) e sirva junto com os espetinhos de fruta.

Viu como é simples? E ainda é fit! Mas, querendo ou não, é chocolate, então é bom não abusar. Como eu disse, é uma cheat meal pra amenizar aquela vontade de doce que inventa de aparecer de vez em quando.

Se vocês tentarem, me avisem nos comentários! É uma delícia, super aconselho que vocês façam.

*Cheat meal é aquela refeição que escolhemos para dar uma fugidinha da dieta. É uma boa fazer uma vez por semana, ao invés de arruinar a dieta em um fim de semana inteirinho.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Brit Fashion - Primavera/Verão 2016


Esse mundo da moda não para! É NYFW, é Teresina Trend (alinhadíssimo com as semanas de moda internacionais), é London Fashion Week... E é exatamente sobre a moda da terra da rainha que eu vou falar. Eu deveria comentar sobre as coisas da minha terra mesmo, mas no único dia de Teresina Trend que pude ir, eu não estava no shopping para ver os desfiles, mas para resolver uns pepinos. Então, vamos ao que eu vi até agora das grifes britânicas.

(Clique nas imagens para aumentar o tamanho)

Jonathan Saunders


Tendo abandonado o posto de CEO de sua marca, Saunders se concentrou mais em sua criação, e o resultado é magnífico. Sua coleção apresenta fluidez aliada com geometria e uma paleta de cores que ora mesclava e ora se destacava da ambientação do desfile. Tem-se a presença do vermelho, do amarelo, de tons terrosos e de uma estamparia exótica trabalhada em diversas cores. Resumindo: uma moda descomplicada, mas imponente e que realça a força e a figura feminina. Jonathan Saunders nunca me decepciona.  

Temperley London


Inspirada na pitoresca capital cubana Havana, a Temperley trouxe uma silhueta mais relaxada com um perfume caribenho, uma coisa bem praiana, porém delicadamente refinada. Porém o que se destacou foram os bordados. Complexos, eles formavam desenhos encantadores e foram o toque indispensável para essa verve que a Temperley proporcionou. Eu particularmente não sou fã de um estilo que tende ao boho, mas a grife passou longe disso, trazendo looks delicadamente beach bound. Além do que não dá para ignorar um trabalho tão belo como os bordados que foram apresentados.

Issa


A grife trouxe para essa coleção uma verve minimalista e arquitetônica, porém preservando o glamour de sempre, razão pela qual (creio eu) que Kate Middleton gosta tanto da marca. Sob o comando criativo de Jamie O’Hare, a Issa de Daniela Helayel trouxe uma primavera/verão mais sóbria, tratando-se de cores, limitando a paleta ao preto, branco, amarelo e azul, realçando a ideia de uma mulher forte e elegante. As texturas utilizadas na coleção também chamam a atenção da melhor forma possível.

Gareth Pugh


Uma palavra que define o que foi mostrado na passarela da Gareth Pugh é extravagante. É uma coleção riquíssima (literalmente, porque há moedas em várias das peças), com peças bastante exageradas. A proposta da grife era mostrar diversão, o que uma pessoa pode fazer com uma roupa para mostrar quem é. O ar circense, estava apenas nas máscaras de palhaço que as modelos usaram, porque a coleção se mostrou consistente no que propôs. O vermelho foi a cor escolhida para ser destaque, até mesmo alguns dos looks P&B apresentavam detalhes na cor. Foi um desfile exagerado, porém divertidíssimo.

Antonio Berardi


Um nome que some ante a gigantes como Burberry e Vivienne Westwood, essa maison trouxe uma agradável combinação de fluidez, uma sutil influência barroca e alfaiataria impecável. As cores foram calmamente trabalhadas – o P&B, o azul claro, o amarelo e o vermelho, atrelados a apliques e bordados esmerosos, de tirar o fôlego por serem tão cuidadosamente trabalhados. Eu dispensaria as franjas que aparecem em algumas peças, por achar que não complementam as roupas da melhor forma. Apesar desse detalhe, a coleção se mostra bastante consistente. Berardi mostra ser um estilista que não deve ser deixado de lado de jeito nenhum.   

Eu gostaria de falar de muitos outros desfiles, mas não sinto que eu tenha conhecimento o suficiente para fazê-lo (ou então foi porque realmente fiquei sem palavras para alguns, como o da Mary Katrantzou, uma coleção definitivamente hipnotizante, e o da Burberry, porque eu sempre me apaixono pelo que o Christopher Bailey faz a cada temporada). O que falei aqui foi minha mera e amadora opinião sobre o que vi nas passarelas londrinas. Mas adoro comentar desfiles! Se tiver algum específico que você tenha gostado, me fala nos comentários, vou adorar conversar sobre isso!

Crédito das fotos: Vogue Fashion Show

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Magra vs Saudável


Gente, em primeiro lugar, mil desculpas pelo sumiço. Sei que a universidade está de greve, então não tenho justificativa para não postar frequentemente. Posso garantir que não é falta de assunto, porque o NYFW tá aí, e já posso adiantar que amei Lacoste, Zac Posen e Givenchy! Mas eu nem estou acompanhando tanto as passarelas estes últimos dias, só dando uma olhada aqui e acolá no Instagram.

Pois é, né, que bicho me mordeu?

É o seguinte – eu resolvi dar uma mudada no meu estilo de vida. Quando eu estava viajando, acabei comendo um pouquinho além do que o meu corpo é capaz de metabolizar. Eu fiquei me sentindo constantemente culpada por estar comendo mais do que devia, apesar de estar “de folga”. Mesmo tendo saído para caminhar, aquilo não foi o suficiente para compensar tanta besteira que eu havia ingerido. Antes da viagem acabar, eu estava determinada de que, ao voltar para Teresina, iria mudar isso.


Eu nunca fui uma pessoa absurdamente gorda, só que nunca me sentia 100% de bem com a balança. Houve uma época em que eu estava um tanto acima do peso. Em 2013, comecei, então, uma dieta que, posso dizer, não era das mais saudáveis. Ela deixava meus pais preocupados, minhas amigas mais ainda. Todavia, ela chegou em seu resultado: perdi 10 kg. E apesar daquilo que dizem sobre dietas que não são muito saudáveis (a velha história do efeito sanfona), consegui manter meu peso por uns 2 anos.

(À esquerda, em abril de 2013, pesando cerca de 55 kg. À direita, em novembro de 2013, pesando aproximadamente 45 kg)

Só que, aos poucos, fui relaxando na alimentação. Comia uma porcariazinha aqui e ali, dava uma beliscada no pote de biscoitos que fica em cima da mesa. E, obviamente, ganhei peso. Esses ganhos, entretanto, não me pareceram muito ameaçadores, por isso continuei a comer mais um pouquinho, e mais um pouquinho... Subi na balança e pah! 50 kg.

“E você acha que 50 kg é gorda?” Não, mas é um indício de que estou ficando gorda, dada a minha falta de altura. Eu, acostumada a oscilar entre 45 e 47 kg, caí para trás quando vi esse número. Assim que atingi meu objetivo com a dieta maluca ali em cima, disse para mim mesma que não me permitiria voltar para um peso acima de 50 kg. Foi isso que ligou um farol de alerta na minha cabeça.

Mas eu não queria algo que me fornecesse um resultado temporário, ou algo em que eu precisaria passar fome para conseguir alcançar minhas metas. Eu quero ter energia para exercitar as tarefas do meu cotidiano. Quero ser uma pessoa mais saudável, mais feliz e, de quebra, mais magra! Por isso, resolvi mudar não só a alimentação, mas meu estilo de vida como um todo.


Eu comecei a comer mais frutas, que era algo que eu não fazia com muita frequência. Evito ao máximo ingerir alimentos com glúten e lactose (essa é uma etapa temporária, sei que as proteínas e vitaminas presente no leite e em seus derivados são importantes). Tento beber mais água. Passei a fazer exercícios, seja caminhando de manhã com meu pai até fazer exercícios com canais no Youtube (enquanto não entro na academia). E fui pesquisando mais em prol de construir um estilo de vida mais saudável, pois sei que isso trará benefícios que duraram minha vida toda (por isso o sumiço).



Isso quer dizer que eu vou virar blogueira fitness? Não, não. Até porque não tenho cacife para tal. Eu eventualmente postarei alguma coisa aqui e ali sobre como vai esse meu estilo de vida, se está funcionando, alguma receitinha interessante... Assim como as outras coisas que posto. Quando comecei a escrever aqui, disse que queria falar das coisas que eu gosto, que fazem parte de mim. E esse novo estilo de vida faz parte de mim agora, então vou postar sobre ele tanto quanto posto sobre outros assuntos. Espero que vocês gostem e acolham essa nova parte de mim (e do blog)!    

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

(i just can't get enough) of stripes


Eu sempre fui apaixonada por listras. Elas compõem uma estampa simples, porém clássica e elegante, além de versátil. Você pode compor desde um visual mais urbano, mesclando com peças mais despojadas, como calças e shorts detonados, até um look mais retrô, com elementos românticos, tais quais a saia godê e a mídi.

Diante disso, fiquei um tanto feliz quando vi listras nas coleções resort de algumas marcas internacionais. Sei que estou atrasada, todos já estão falando nas coleções de outono/inverno 2016, mas essa era uma tendência que eu não podia deixar passar despercebida. Reinventadas, as listras vieram coloridíssimas, e indo para todas as direções. A Fausto Puglisi (abaixo, à esquerda) trabalhou com uma estética fortemente influenciada pelos anos 80, com listras ousadas e divertidas. A MSGM (abaixo, à direita) também mostrou bastante cor, porém os shapes estruturados deram um toque de sobriedade que contrastou divinamente com a paleta que Massimo Giorgetti apresentou.


A Chanel, maison que nunca me decepciona, desfilou sua cruise collection em Seul e, creio que devido a isso, a coleção apresentou peças que facilmente estariam em um clipe de K-Pop. Além disso, podia-se ver até nos menores detalhes a influência que a Coréia exerceu no trabalho de Karl Lagerfeld. Falando especificamente das listras, é possível ver que elas foram usadas de diversas formas, indo das mais largas até as mais finas, localizadas ou presentes em toda a vestimenta. É listra de tudo que é jeito!


Eu preciso destacar, entretanto, duas coleções que me chamaram a atenção. Jonathan Saunders me impressionou na Elle Abril 2012, quando vi os ganhadores do British Fashion Council. Jonathan Saunders me impressiona hoje, com coleções sempre tão consistentes e tão características dele. E claro, as listras. No Resort de Saunders, elas vieram delicadas, com o ladylike típico do estilista. Não tem como não se encantar com o trabalho dele.


E a Gucci. Com uma pegada kitsch que tinha tudo para me desapontar, Alessandro Michele fez justamento o contrário. Apesar deste ser um post sobre listras e a coleção resort da Gucci apresentar pouquíssimas peças com essa estampa, eu tinha que falar como essa coleção me conquistou. O ar retrô, as cores, as estampas... Uma irreverência contida, com referências ao vestuário dos anos 60 e 70. Apesar do pouco tempo na marca e do desafio de substituir Frida Giannini, Michele está mostrando a que veio.


Last, but not least, a francesa Sonia Rikyel trouxe as listras no resort de suas duas grifes. A marca homônima veio numa veia mais descontraída, também brincando com cores e formas, enquanto que a Sonia by Sonia Rikyel conversou com o navy, desconstruindo um pouco o arquétipo clássico que ele carrega.



Com tantas variedades, conseguimos ver o quão longe as listras podem ir. É uma estampa simples e óbvia, sim. Mas é essa obviedade que, trabalhada da maneira correta, pode ser surpreendente. Vida longa às listras!

Crédito das Imagens: Style.com

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Desenhando letras e escrevendo arte



Hand lettering, ou a arte de desenhar letras, como pode ser definido, é um termo pouco conhecido, mas que designa algo que com certeza vocês já viram em algum lugar do Tumblr ou do Pinterest. São aquelas frases bonitinhas, com floreios e decorações. Entretanto, não se pode confundir lettering e caligrafia, porque ambos são distintos, apesar dos aspectos semelhantes.

Esse trabalho foi algo que sempre me encantou. É incrível como os artistas que o executam são capazes de transformar simples palavras em algo tão belo e delicado. Cada letra é cuidadosamente desenhada, de modo a ganhar formatos dos mais diferenciados. Há fontes de computador que tentam imitar o desenho, mas nada se compara a um trabalho feito à mão, meticulosamente traçado.

Muitas pessoas estão entrando no mercado com esse tipo de arte, porque ela é bastante versátil. Desde objetos de decoração até papelaria, passando por camisetas, copos e canecas, o lettering pode estampar o que você tiver na cabeça.

Outro dia, no Instagram, eu topei com a página do Cricket Lane Studio (@cricketlanestudio_). A Chelsey, que é a artista e dona da página, tem uma loja no Etsy onde ela comercializa convites e posters com o seu trabalho, inspirado em filmes e séries mais girly, mas também com frases motivacionais. Nós conversamos um dia, e foi uma situação um tanto engraçada, porque apenas tinha feito um comentário em português para marcar uma amiga, e ela agradeceu pelo comentário em português! Eu fiquei mega surpresa, continuei a falar sobre como eu também tento me aventurar no hand lettering, e ela foi um amor.


(O trabalho da Chelsey – amo a referência a Mean Girls!)


Mas a Chelsey não é a única que faz do hand lettering seu ganha-pão. Há desde lojinhas no Etsy, como a Posy Paper Co. e o Cricket Lane Studio, até páginas maiores, como a Ashley Brooke Designs, a Jasmine Dowling, a Rifle Paper Co., dentre outros. Cada um com seu trabalho único e incrível.


(A Rifle Paper Co. já é bem renomada e as ilustrações nos produtos são lindíssimas. Eles inclusive desenvolveram uma coleção em parceria com a fotógrafa e blogger Garance Doré)


Aqui no Brasil, a OH!K disponibiliza alguns itens com lettering. Já vi camisetas e almofadas por lá, mas atualmente só tinham os posters no site. E para quem quer vestir essa arte, no site da Vandal é possível encontrar artistas que desenham estampas com lettering. Agora é esperar para que mais sites brasileiros vejam na arte do hand lettering produtos potenciais, para que mais produtos assim sejam disponibilizados. Eu não vejo a hora disso acontecer!

P.S.; Gente, esses dias vou postar pouco. Estou viajando e a internet aqui não é das melhores :( Mas vou aproveitar e pensar em ideias para posts!


segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Mais uma menina que gosta de moda



Epa, primeira matéria de moda aqui no blog! Essa matéria me deu um tantinho de trabalho em sua concepção. Eu não queria ficar no lugar comum e escrever sobre alguma tendência que está tomando de conta das passarelas internacionais ou qualquer coisa que soasse pré-fabricada. Adoro comentar sobre tendências, mas esse blog é um bebê ainda, não acho que esse seria o melhor jeito de inaugurar a seção do moda.

E qual seria o melhor jeito? Contando como foi a minha relação com a moda!


Não me recordo de, quando criança, ter um interesse diferenciado por roupas e figurinos. Mas eu gostava de folhear as revistas de costura da minha mãe, achando tudo muito bonito. Pode-se dizer que meu gosto por esse mundo tenha nascido aí.

Aos meus 11, 12 anos, fui me descobrindo cada vez mais fascinada pela arte que via nas passarelas e se desdobrava até chegar às vitrines das lojas. Comecei a acompanhar desfiles e a pesquisar sobre moda. Entretanto, eu não sabia exatamente como aplicar aquilo que eu via no meu cotidiano.

Fui amadurecendo, procurando aprofundar o que sabia sobre a história do vestuário com o passar dos séculos, lendo mais acerca da trajetória de grifes renomadas. Mas tive que interromper um pouco essa minha sede por moda quando as coisas no ensino médio começaram a complicar. O estudo precisava ser minha prioridade e, tendo reprovado no 2º ano, eu via na aprovação no vestibular uma oportunidade para me redimir.


Então, eu passei. Finalmente, a tão almejada universidade. Com uma liberdade maior, pude organizar meu tempo e voltar a acompanhar moda. Com menos afinco, porque a universidade é uma etapa que exige foco e maturidade para se dedicar aos estudos da maneira correta. Todavia, o acesso estava muito mais fácil. O Instagram se tornou uma ferramenta inusitada, que me mantinha atualizada sobre o que estava acontecendo. Seguir as arrobas de revistas renomadas me permitiam ter acesso fácil às últimas novidades, e nada poderia ser melhor do que isso.


Outra coisa que veio com a universidade foi a ausência de uniforme. Dividida entre o êxtase de me vestir da forma que eu bem quisesse e a agonia de ter de gastar minhas roupas só para ir à aula, procurei estabelecer um meio-termo – vou para a universidade com roupas mais effortless e tento acrescentar um toque diferenciado, que sirva para expressar essa relação mais íntima que tenho com o mundo fashion.

Apesar de tudo, meu estilo é uma coisa um tanto complicada de se definir. Eu nunca tive nada exatamente fixo, porque diversas coisas me atraem no âmbito da vestimenta. Já tive minha fase meio rocker, shorts rasgados e camisetas de banda imperando no meu guardarroupa. Já quis ser extremamente girly, usando tiaras, saias rodadas e vestidos. Passeei pelo esportivo e pelo normcore, com uma paleta de cores básicas e traços simplistas predominando nos meus cabides. Tudo isso acabou servindo para me lembrar de algo fundamental.


Moda é para se divertir, para se expressar! Ela não te limita, mas aumenta teus horizontes, abrindo portas para as mais diversas loucuras!

Você pode ter um estilo bem definido? Pode sim, afinal, roupas são uma forma de se apresentar ao mundo, e não há nada de errado em querer passar uma dada imagem, quer você seja preppy e certinha ou uma mulher de alma rocker. Você pode não ter UM estilo? Também! Brincar com elementos diferentes e saber transitar entre diversas vertentes de moda é algo extremamente inteligente e interessante.

O que mais importa, no fim das contas, é você saber do que gosta e usar a seu favor. Gostar de diversas coisas não é errado, pelo contrário. Só é preciso tomar cuidado para não se tornar uma seguidora de tendências vazia. Uma coisa é pegar elementos interessantes de cada temporada e adaptar à sua personalidade, outra completamente diferente é mudar o guardarroupa a cada tendência que surgir. Cuidado para não ser uma dessas!


sexta-feira, 28 de agosto de 2015

L'essentiel est invisible pour les yeux

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Lançado no 68º Festival de Cannes, O Pequeno Príncipe é uma animação francesa inspirada no livro homônimo de Saint-Exupéry e dirigida por Mark Osborne, com trilha sonora por Richard Harvey e Hans Zimmer (sim, ele mesmo, o gênio por trás de Lion King, Gladiator, Interstellar e muitas outras trilhas consagradas). O filme estreou aqui no Brasil no dia 20 de agosto e, surpreendentemente, nos cinemas teresinenses. Em seu idioma original.

Esse era meu maior temor. Fui assistir ao filme anteontem, na única seção legendada que foi disponibilizada. Quando vi algumas palavras em inglês, já estava perdendo as esperanças. Não me levem a mal, amo a língua inglesa e sei que animação é dublada de um jeito ou de outro. Porém, estando eu no segundo semestre do francês, queria muito poder exercitar e adaptar minha audição ao francês. Felizmente, lá estava a garotinha e sua mãe falando sobre como c’était important étudier à l’Academie Werth.


Garotinha? Sim, porque o filme não é uma adaptação literal da história. Ele começa mostrando a vida de uma menina e sua mãe, que instruía a filha a dar todos os seus esforços em prol de conseguir uma vaga na Academie Werth, uma escola bastante renomada. Porém, na entrevista com a escola, as coisas dão errado e elas tentam o plano B – conseguir uma casa perto do colégio e manter um rigoroso projeto de vida, que inclui estudos esgotantes, para fazer com que ela seja impreterivelmente aceita na Academie Werth.

A mãe da menininha encontra uma casa que cabe no orçamento dela, próxima a escola – supostamente ideal. Entretanto, o vizinho é um doido varrido, com uma casa exótica e hábitos mais esquisitos ainda.

A convivência inicialmente hostil entre a menina e o senhor que é seu vizinho vai se atenuando quando a garota dá atenção ao aviãozinho que ele havia mandado. Aviãozinho este com a história do Pequeno Príncipe. E é aí que começa a narrativa da obra, que é retomada em diversos momentos do filme. Feita em stop motion, a animação com o conteúdo do livro é encantadora, daquelas de fazer awwwwn o tempo todo.


Não vou contar muito mais, senão acabo contando o filme todo! Entretanto, preciso ressaltar que a animação conseguiu reacender a magia que o livro costumava exercer em mim. Eu tinha perdido o gosto pela história, achando um pouco água com açúcar. Ou melhor, eu tinha esquecido. Mas a carga de ingenuidade presente na obra é que a torna tão singela e encantadora, não importa a idade do leitor. E o filme consegue transmitir essa atmosfera.


É bem verdade que, parando para analisar de forma mais crítica, há alguns pontos um tanto perdidos e que poderiam ser melhor trabalhados. Todavia, é algo menor diante da emoção que o longa nos proporciona. Ainda que com uma abordagem diferente daqueles que esperavam uma adaptação ao pé da letra, ele não deixa de reforçar a mensagem do quão importante é a imaginação, e nos lembra de algo essencial – de que não podemos esquecer.



quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Evergreen



Sim, ontem teve ensaio fotográfico, teve muito ensaio fotográfico! Fazia um tempinho que eu tinha chamado a Beatriz Vale (@biavfr no Instagram) para tirar umas fotos comigo. Aí nós chamamos a Geórgia e inventamos de fazer esse ensaio como uma temática de imersão na natureza. As roupas brancas foram escolhidas para passar ideia de neutralidade, de calma. O local do ensaio foi a Praça Principal do Saci.

Apesar dos contratempos iniciais que tivemos, conseguimos chegar no Saci na melhor hora possível (conseguimos aproveitar a tal da golden hour)! Lá foi bem tranquilo, haviam várias pessoas caminhando, fazendo exercício. As fotos ficaram incríveis!

(Clique nas imagens para elas ficarem maiores)



















Eu sou muito grata às meninas por terem se disponibilizado e serem tanto modelos quanto fotógrafas maravilhosas! Já quero o próximo ensaio!


segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Começando!

Resumindo uma longa história: Valéria. 19 anos. Perdida entre as jurisprudências e as tendências de moda, somewhere in between. Garimpar músicas, ler livros das mais diversas sortes, estudar, trabalhar, estudar. Uma xícara de café, por favor. Tou de dieta, mas esse brownie tá com uma cara tão gostosa!

Historinhas à parte, minha trajetória no mundo blogger sempre foi uma montanha russa. Eu já fiz uns quatro blogs, se não me engano, mas nenhum deles vingou. Eu me empolgava com a ideia, fazia alguns posts e depois abandonava. Era uma bagunça só!

Mas agora resolvi me desafiar mais uma vez. E vai ser um baita desafio, considerando que estou muito mais ocupada do que antes. Porém estou mais certa sobre o que quero escrever, ou melhor, não estou certa. Meus antigos blogs sempre tinham alguma temática específica. Dessa vez, não vou me limitar.

Vou escrever sobre coisas que gosto. Não vou colocar uma cerquinha e dizer: esse é um blog de moda e beleza. Vai que eu quero escrever sobre música? Ou sobre algum DIY legal que eu vi e tenho que compartilhar com os outros?

Eu espero que vocês gostem e me acompanhem nesse novo (velho) caminho que eu pretendo trilhar. 

Para saber mais, vá para a seção Sobre ou clique aqui.